“Na dúvida não ultrapasse”

Organizações Embaixadores do Rei é coisa do passado? (parte 2)

Allan de Souza Oliveira
Membro da PIBOB e Conselheiro ER

Para pensar:
Será que estamos investindo em nossas crianças, nossos adolescentes e jovens o necessário?
Porque a maioria das igrejas não investe em crianças, jovens e adolescentes e investe, e mantém todo seu foco no público adulto?
Porque alcançamos cada vez menos essa faixa etária quando sabemos que é a mais fácil de ser evangelizada, pois ainda não tem preconceitos, e é sincera, autêntica?
Enquanto os muçulmanos cercam exageradamente, prendem e colocam as crianças a partir de 4 anos para decorar o Alcorão, por que nós estamos no outro extremo? Esperaremos elas ficarem adultas para falar de Jesus?
Ainda acha que é ultrapassado? Então aí vão mais alguns motivos para você mudar de ideia e implantar e apoiar o trabalho ER em sua Igreja:

1- Porque é uma organização missionária – É apresentado o plano de salvação ao menino a partir do primeiro manual (candidato) e de diversas formas, sempre que temos oportunidade, realizamos trabalhos também fora da igreja (como escolinha de esportes que temos aqui), conseguindo evangelizar e alcançar meninos que são muitas vezes até proibidos de ir à igreja pelos pais.

2- Porque trabalha a formação espiritual e forma liderança para Igreja - A organização dos ER tem um rico material onde aprendemos muito da Bíblia e sobre a vida de grandes missionários, possui uma diretoria com cargos similares a organização Batista, que acaba formando liderança para a igreja. Será que o motivo de hoje termos uma grande carência de líderes não seria a falta de investimento em organizações como ER e MR que sempre formaram líderes para a igreja?

3- Desenvolve os talentos, musicais e teatrais - Dentro da embaixada os meninos tem a oportunidade de se soltar e desenvolver seus talentos também na área musical e teatral, através dos cânticos e hinos aprendidos e cantados e tocados por eles e peças ensaiadas para apresentação na Embaixada e na igreja, formação de bandas para participação de festivais, etc..

4- Porque reforça a referência masculina levando o menino a se reafirmar como homem, cumprindo o papel para que Deus o criou, e os livrando do homossexualismo - Vivemos em um mundo cada vez mais individualista em que temos pais cada vez mais ausentes. Pais que nunca tem tempo para seus filhos, nem para conversar, muito menos para educar. Acabam deixando isso para a igreja ou para a escola que não têm nem essa função e nem condições para isso. O homossexualismo vem sendo despejado e mostrado a nossos filhos como ¨a melhor coisa do mundo¨ através da televisão, internet, paradas e manifestações públicas a todo momento, sempre passando muita alegria e descontração. Hoje os homossexuais são aplaudidos e defendidos pela maior parte da sociedade. Acaba ficando fácil entender porque um menino criado em uma família evangélica dentro da igreja se torna um homossexual. Muitas vezes a criança cresce sem nenhuma referência masculina, pai ausente, professoras até 8ª Série são mulheres em quase sua totalidade, os pais em sua grande maioria trabalham, ou nem sempre possuem um tempo a mais com esses meninos. Então, sem referência masculina, em casa nem na escola, muitas vezes a criança acaba assumindo um jeito afeminado, acaba discriminado na escola, sofre bullying e recebe apelidos homossexuais. Com tanta força do meio, da criação da sociedade, tanto apelo e ideias erradas passadas como: “Eu já nasci homossexual” (como alguns famosos dizem na TV ao serem entrevistados), figuras colocadas como simpáticas e divertidas, felizes, que aparecem em todas as novelas da globo, o menino tem grande chance de vir a se tornar homossexual. Fiquei emocionado ao ouvir um depoimento de um pai que, após ir buscar seu filho no colégio e descobrir que ele era apelidado de Bichinha por toda a escola por seu jeito afeminado, num ato até de desespero, se sentindo muito culpado, saiu dali e pediu transferência de seu emprego. Ele era representante comercial e viajava muito, mas preferiu um cargo administrativo na sua própria cidade, para poder passar mais tempo com seu filho, mesmo ganhando bem menos. Se tornou conselheiro dos embaixadores, fizeram muitas coisas juntos, nos ER, e este pai salvou seu filho de muito sofrimento e muita coisa que ele poderia vir a passar. Seu filho se batizou, hoje já é casado, e o pai hoje agradece a Deus e se alegra em dizer que abriu os olhos a tempo.